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PORTIMONENSE 3 - 3 FÁTIMA
MARCAR CEDO E PÔR-SE A JEITO...
MARCAR CEDO E PÔR-SE A JEITO...
Com uma entrada de rompante o Portimonense colocou-se em posição de vantagem logo aos 3 minutos por Ruben Fernandes que, na sequência de um canto, salta mais alto que a muralha adversária e consegue desviar a bola para o poste mais distante.
Aos 15 minutos, em lance muito semelhante mas do lado contrário, Garavano aumenta a contagem, pleno de oportunidade. Parecia uma noite de sonho mas rapidamente se percebeu que não seria assim...
A perder por 2-0, o Fátima subiu no terreno e ameaçou reduzir por João Vilela que aos 17 minutos envia a bola ao ferro no canto superior esquerdo da baliza de Alê que nada podia fazer. Um excelente remate que surpreendeu pela colocação. O golo chegou pouco depois por Nuno Sousa que, sozinho dentro da área, servido por excelente cruzamento da direita, fuzila de cabeça o desamparado Alê.
Num jogo sempre movimentado e até equilibrado, o Fátima teve nova oportunidade aos 43 minutos na sequência de um canto. João Vilela não consegue o melhor enquadramento, completamente sozinho no 2º poste... e repete o remate ao ferro.
Em cima do intervalo outra bola na barra, desta vez por Ricardo Pessoa na transformação de um livre directo.
Terminava uma 1ª parte de grande espectáculo e emotividade com o Portimonense a ir para os balneários em vantagem apesar da excelente réplica oferecida pelo Fátima que, a correr contra o prejuízo, demonstrou brilhante capacidade de reacção.
Na segunda parte o Portimonense produz talvez os piores 45 minutos da época. Muito recuado e guardando uma vantagem mínima, o futebol algarvio foi cinzento e despido de criatividade.
O Fátima não se fez rogado e pegou no jogo. As oportunidades escasseavam mas percebia-se que o mínimo erro poderia custar caro. Foi o que aconteceu aos 73 minutos numa saída precipitada de Alê a um cruzamento. Nuno Sousa elevou-se e cabeceou para o fundo de uma baliza vazia.
Atordoado pelo golo sofrido, o Portimonense vê Marco Matias isolar-se aos 79 minutos para selar a cambalhota no marcador. Prémio justo para os visitantes que estiveram sempre por cima.
Nem no banco Litos conseguia responder: a saída de Garavano para a entrada de João Paulo Daniel resumiu a deixar ficar tudo na mesma, perdendo-se poder de choque.
A anterior saída de Moita tirou capacidade de improviso e controlo de bola no meio campo adversário.
Só a entrada de Pires (no lugar de Ivanildo) em desespero de causa conseguiu aumentar presença na defesa visitante que teve uma segunda parte tranquila, com excepção do último lance do encontro... quando a derrota parecia certa...
Em tempo de descontos, Diogo ainda foi a tempo de empatar o jogo num desvio de cabeça ao primeiro poste que evitou males maiores para um Portimonense que, pelo que fez na 2ª parte, não mereceu vencer. Defender cedo foi erro crasso de uma equipa se pôs a jeito...
Notas positivas? 6 Golos num jogo e indefinição no marcador até ao fim são sempre positivos para um jogo de futebol. Mas certamente que trocaríamos de bom grado o bom espectáculo pelos 3 pontos.
Estádio: Municipal de Portimão
Espectadores: 1186
Ao início do jogo: 16 graus, vento fraco, humidade 90%
Aos 15 minutos, em lance muito semelhante mas do lado contrário, Garavano aumenta a contagem, pleno de oportunidade. Parecia uma noite de sonho mas rapidamente se percebeu que não seria assim...
A perder por 2-0, o Fátima subiu no terreno e ameaçou reduzir por João Vilela que aos 17 minutos envia a bola ao ferro no canto superior esquerdo da baliza de Alê que nada podia fazer. Um excelente remate que surpreendeu pela colocação. O golo chegou pouco depois por Nuno Sousa que, sozinho dentro da área, servido por excelente cruzamento da direita, fuzila de cabeça o desamparado Alê.
Num jogo sempre movimentado e até equilibrado, o Fátima teve nova oportunidade aos 43 minutos na sequência de um canto. João Vilela não consegue o melhor enquadramento, completamente sozinho no 2º poste... e repete o remate ao ferro.
Em cima do intervalo outra bola na barra, desta vez por Ricardo Pessoa na transformação de um livre directo.
Terminava uma 1ª parte de grande espectáculo e emotividade com o Portimonense a ir para os balneários em vantagem apesar da excelente réplica oferecida pelo Fátima que, a correr contra o prejuízo, demonstrou brilhante capacidade de reacção.
Na segunda parte o Portimonense produz talvez os piores 45 minutos da época. Muito recuado e guardando uma vantagem mínima, o futebol algarvio foi cinzento e despido de criatividade.
O Fátima não se fez rogado e pegou no jogo. As oportunidades escasseavam mas percebia-se que o mínimo erro poderia custar caro. Foi o que aconteceu aos 73 minutos numa saída precipitada de Alê a um cruzamento. Nuno Sousa elevou-se e cabeceou para o fundo de uma baliza vazia.
Atordoado pelo golo sofrido, o Portimonense vê Marco Matias isolar-se aos 79 minutos para selar a cambalhota no marcador. Prémio justo para os visitantes que estiveram sempre por cima.
Nem no banco Litos conseguia responder: a saída de Garavano para a entrada de João Paulo Daniel resumiu a deixar ficar tudo na mesma, perdendo-se poder de choque.
A anterior saída de Moita tirou capacidade de improviso e controlo de bola no meio campo adversário.
Só a entrada de Pires (no lugar de Ivanildo) em desespero de causa conseguiu aumentar presença na defesa visitante que teve uma segunda parte tranquila, com excepção do último lance do encontro... quando a derrota parecia certa...
Em tempo de descontos, Diogo ainda foi a tempo de empatar o jogo num desvio de cabeça ao primeiro poste que evitou males maiores para um Portimonense que, pelo que fez na 2ª parte, não mereceu vencer. Defender cedo foi erro crasso de uma equipa se pôs a jeito...
Notas positivas? 6 Golos num jogo e indefinição no marcador até ao fim são sempre positivos para um jogo de futebol. Mas certamente que trocaríamos de bom grado o bom espectáculo pelos 3 pontos.
Estádio: Municipal de Portimão
Espectadores: 1186
Ao início do jogo: 16 graus, vento fraco, humidade 90%
Portimonense:
Alê; Pessoa, Maílson, Ruben, Nilson; Balú e Diogo; Vasco Matos, Moita (Adriano, ao intervalo), Ivanildo (Pires, 76´); Garavano (João Paulo, 57´).
Fátima:
Nené; Pedro Correia, João Pereira, Veríssimo (Mamadi, 91´), Duarte Machado (Branquinho, 33´); Kata, Jorge Neves; Pedro Moreira, Carvalhas (Marco Matis, 61´), João Vilela; Nuno Sousa.
Golos:
1-0 Ruben, 3´
2-0 Garavano, 15´
2-1 Nuno Sousa, 19´
2-2 Nuno Sousa, 73´
2-3 Marco Matias, 79´
3-3 Diogo, 93´
8 comentários:
Como é que é possível? a ganhar 2-0 o SCP podia controlar o jogo, podia aumentar a vantagem...
Mas não, decidiram simplesmente parar de jogar.
Estreia de João Paulo, o que dizer...
vou dar o beneficio da duvida porque é o primeiro jogo.
O litos esteve muito mal...
Ao intervalo a ganhar em casa, faz logo uma substituição para defender o resultado?!
Pires nao tem lugar nesta equipa?!
Vamos abrir os olhos sff...
O Litos pode ter estado mal, mas temos que ver as coisas como elas são!
1º golo - Onde é que estavam os centrais?
2º golo - Alê a dormir (ou a sonhar que é o Super-Homem?)
3º golo - Nilson a pedir fora-de-jogo!!
Erros infantis, no entanto, foi mais 1 ponto rumo ao objectivo!!
...se nao estou em erro o Pires estava castigado, nao foi expulso no ultimo jogo frente ao Carregado?
José,
Cumpriu frente à Académica (Taça da Liga).
Um abraço!
A equipa desapareceu na 2ªparte,sem se perceber muito bem porquê.As substituições tambem não foram felizes e os erros da defesa(apesar do Fatima merecer os golos e não merecia sair com a derrota)foram os nossos pecados.
Mesmo assim considero que jogamos melhor futebol com Litos e foram recuperados jogadores que pareciam perdidos antes - Ivanildo,Garavano,Nilson -
V.E.
Não me parece que as substituições por si só tenham sido mal feitas.
Adriano entrou para o Lugar de Moita, mas na prática foi Balu a subir para o seu lugar, o problema é que Balu não estava nos seus dias, e só nos ultimos 10 minutos correspondeu. À partida era uma substituição que trazia mais poderio fisíco ao meio-campo.
Não trouxe nada de novo, mas também não prejudicou. O facto de Pires não ser titular de caras nesta equipa, só Litos poderá explicar, mas não me parece que seja só por opção tecnica.
De resto parece-me que quase toda a equipa oscilou entre o muito bom e o muito mau. O exemplo de Nilson é flagrante nesse aspecto.
3 jogos em 8 dias também poderá explicar alguma coisa, mas se tivessemos jogado mais tempo como jogámos os últimos 10 minutos, não teríamos obtido este resultado.
Boa noite, rapaziada.
Pedro, é verdade, o Pires cumpriu o castigo no jogo da Taça da Liga.
Foi um pormenor que me passou despercebido.
As minhas desculpas por esse lapso.
Um abraço,
José Cravo
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