quarta-feira, maio 26, 2010

CRIAR ESTRUTURAS É O PASSO QUE SE SEGUE NA AMBIÇÃO

Consolidar o clube na Liga principal e eliminar o passivo são as próximas metas. O mais complicado, a subida, está feito

São enormes as expectativas criadas em redor da subida do Portimonense à Liga principal. A série de medidas - estruturais e conjunturais - que é necessário implementar vão desde a diminuição do passivo à construção de um plantel que ofereça o mínimo de garantias, sem esquecer, é claro, a questão do estádio.

Já a pensar nas receitas inerentes à presença na Liga, o presidente Fernando Rocha promete "arrumar a casa" elaborando um orçamento em que esteja previsto um montante para eliminar o passivo. Ao mesmo tempo, e ainda no quadro das "grandes prioridades", assume que urge também "criar condições para que o clube funcione e dê resposta em 2010/11".

O passivo (dois milhões de euros) é considerável mas não tira o ânimo aos responsáveis algarvios, que acreditam "levar o barco a bom porto". No mesmo sentido dizem-se preparados para o intenso desafio que aí vem, após tantos anos pelos escalões secundários, até porque, como assinala o presidente, "não será, certamente, mais difícil que subir". Ou seja, o mais complicado foi alcançado e agora é "trabalhar dia a dia para que as coisas corram bem".

Depois da renovação com Litos, é a vez de começar a definir o plantel, que sofrerá bastantes alterações. Manter a "espinha dorsal" da equipa é um dos objectivos, privilegiando o núcleo duro que, para além da valia dentro do campo, constitui o garante de bom ambiente no balneário.

"Vamos contratar jogadores que têm de ser bons, sabendo que estamos na Liga, mas sempre com os pés assentes no chão e dentro das nossas possibilidades", sustenta Fernando Rocha, dando preferência ao mercado nacional. Recorrer aos empréstimos - "uma forma de reduzir o orçamento" - está naturalmente em cima da mesa e é forte hipótese, tendo o Portimonense boas relações com todos os clubes, em especial com FC Porto e Sporting. Aliás, idêntica política foi seguida pelo vizinho Olhanense, com os resultados conhecidos.

A questão do estádio é outro dos temas em foco, sabendo-se que a "casa actual" vai abaixo dentro de dois/três anos.

Enquanto isso não sucede, "estamos a criar condições para que o Municipal de Portimão continue a ser o nosso palco de jogos", assevera o líder, que se compromete a poupar nos gastos, tendo como parceiro a edilidade.

3 comentários:

portimao disse...

mas quis infra estruturas? as que o portimonense tinha já as tiraram (major david neto)

Anónimo disse...

o passivo de dois milhões? onde está o relatório das contas? e as ssembleias para esclarecer os sócios? quando a última direção saiu o passivo não chegava a um milhão já vai em 2.
para quando uma assembleia em que os sócios possam falar?

Anónimo disse...

E eleições? Desde Novembro ...