quarta-feira, outubro 27, 2010

AVES E PORTIMONENSE AINDA SE CRUZAM

O jogo do Portimonense na Vila das Aves é envolvido de alguns factos curiosos. Desde logo, as presenças de Vasco Matos e João Pedro, agora adversários. Ambos os atletas representaram o Portimonense na temporada passada e tiveram papel de relevo na promoção à Primeira Liga. João Pedro participou em 22 jogos oficiais (totalizou 1785 minutos e 1 golo) enquanto Vasco Matos foi utilizado em 28 partidas (1716 minutos e 2 golos).

No novo clube, ambos os atletas já levam 7 jogos oficiais disputados mas a carreira do Desportivo das Aves não está a correr dentro das expectativas: 13ª posição com apenas 5 pontos em 5 jogos.

E lembram-se de Tozé Marreco? Apresentado no site da Liga simplesmente por "Gouveia", não contabiliza qualquer golo em 6 jogos de curta utilização: 125 minutos.

Mas não é tudo. O treinador do Aves chama-se Vítor Oliveira. Foi jogador do Portimonense entre 1983 e 1985 tendo também orientado o nosso clube quando dava os primeiros passos como treinador. Na temporada 1985/1986 era Vítor Oliveira quem estava no banco do Portimonense aquando da vitória por 1-0 frente ao Partizan de Belgrado, naquela que continua a ser a única vitória de uma equipa algarvia em jogo europeu.

5 comentários:

P. disse...

Outra curiosidade que não referi no texto: Nelson Pedroso. Iniciou a temporada passada no Portimonense mas saíu, creio que no mercado de Janeiro.

Guetov disse...

Contrariando a maioria dos adeptos, eu acredito que após o estágio em Ofir, o Portimonense regressará a Portimão com duas vitórias nas Aves e em Guimarães. Devem todos os Portimonenses apoiar incondicionalmente em todas as partidas a realizar pelo NOSSO clube.

É lamentável que num jogo em casa tenham surgido adeptos do clube rival, equipados a rigor a festejar na NOSSA bancada os feitos do nosso adversário. É lamentável não porque o nosso rival não mereça apoio como é óbvio mas sim porque foi feito por aqueles que se dizem Portimonenses. Ao menos tivessem optado por uma postura neutra. Se se acha correcto e digno de elogios os jogadores que já passaram pelo Portimonense não festejarem os golos que poderão marcar contra o NOSSO clube, não entendo como se deverá qualificar a postura de adeptos que se dizem Portimonenses, mas que sem qualquer ponta de dignidade façam questão de celebrar, por exemplo, os golos dos nossos adversários.

E digo isto, quer seja o Benfica, o Porto, o Sporting ou qualquer outro.

Termino lançando algumas perguntas - Qual é a equipa que na sua bancada de sócios apoia o seu adversário? E se tal acontecer quais seriam as consequências desse acto?

A partir de agora, já que se abriu um precendente, penso que será admissível vermos cachecois e apoio por parte de adeptos sportinguistas, portistas ou bracarenses a apoiarem juntos dos nossos as suas equipas, certo?

Por pensar ser um caso único, pelo menos em Campeonatos Profissionais em Portugal ou no esrangeiro, como devemos interpretar e perceber porque razão no Portimonense se age impunemente desta forma? E porque razão os restantes adeptos se conformaram e aceitaram de bom grado essa questão?

Cumprimentos aos VERDADEIROS PORTIMONENSES, aqueles que apoiam incondicionalmente o NOSSO PORTIMONENSE e que torcem SEMPRE pela vitória das nossas cores. Está na altura de reagir e repugnar aquilo que não vejo acontecer em mais nenhum lado!

Anónimo disse...

concordo com tudo o que foi dito. também acho que vai haver melhorias na nossa equipa até porque vai haver algumas mudanças pelo menos no jogo contra o aves. espero que os jogadores menos utilizados façam um bom jogo, pois eles merecem serem relembrados. infelizmente muitos já os esqueceram...força portimonense...
ecs

Anónimo disse...

Apoiadíssimo Pedro.

Ruben disse...

Eu também fico enraivecido quando vejo alguém festejar contra o meu clube ao meu lado, mas convenhamos que é um instinto um bocado animal, não suportarmos a alegria dos outros.
Imaginem um casal, um adepto de um clube e o outro adepto do rival, têm 3 hipóteses.
Ou não vão à bola, ou vai cada um para uma bancada ou quando algum deles festejar arrisca-se a levar uma "lamparina".

Este é o primeiro ponto, depois há o outro. Como é que pessoas de Portimão, nascidas cá na sua maioria, consegue colocar à frente do Portimonense qualquer outro clube... ou pelo menos não se sentir dividido ao ponto de pelo menos se conter e ter respeito. Mas pronto, ninguém manda no coração. É algo irracional.