Um Portimonense ainda a “meio gás” arrancou para a nova temporada com um empate (1-1) diante do Leixões, em jogo a contar para a primeira jornada do grupo C da primeira fase da Taça da Liga em futebol.
Os algarvios receberam os homens de Matosinhos no Estádio José Arcanjo, em Olhão, a “casa” emprestada dos locais por uma partida por impossibilidade de utilizar o Municipal de Portimão, devido a um concerto da brasileira Ivete Sangalo ali realizado ontem.
Foi apenas mais um percalço do Portimonense neste início de época, que arrancou bastante atrasado, à espera da definição do escalão onde iria jogar, acabando por ser repescado na secretaria, devido às devido às dificuldades financeiras do Varzim.
Com apenas quatro jogadores no banco – e um deles o atual treinador de guarda-redes – e seis «caras novas» no «onze», o conjunto de Lázaro Oliveira foi o primeiro a criar perigo: Erick rematou à barra, com a ajuda de um ressalto num adversário, aos 6 minutos.
A resposta do Leixões foi certeira – Patrão abriu o marcador após assistência de Pedras, aos 15' – mas seria o Portimonense a criar as melhores ocasiões até ao intervalo: Roberto atirou para excelente defesa de Rui Sacramento (25') e João Duarte rematou perto do poste (37').
Após o intervalo, o panorama não mudou: os algarvios com mais bola mas sem criar oportunidades, enquanto o Leixões, apostando no contra-ataque, esteve perto do segundo golo aos 61 minutos, quando Ruben Fernandes evitou o «bis» de Patrão sobre a linha de baliza.
A superioridade do Portimonense intensificou-se e saiu premiado aos 77 minutos, quando Márcio Madeira, após boa jogada individual, «ganhou» uma grande penalidade, que o próprio converteu com sucesso, garantindo a igualdade para os algarvios.
O Feirense venceu o Penafiel (2-1) e lidera o grupo C, com três pontos, mais dois do que Portimonense e Leixões. Na 2.ª jornada, a realizar quarta-feira,1 de agosto, os algarvios defrontam a equipa de Santa Maria da Feira.
Declarações
O técnico do Portimonense, Lázaro Oliveira, comentou, sobre o encontro, que “foi o jogo possível”. “Na primeira parte, em termos de organização ofensiva, fizemos coisas engraçadas mas pecámos ao nível defensivo. Retificámos e, com maior pressão e intensidade, chegámos ao empate com inteira justiça”, disse. Satisfeito “com o comportamento dos jogadores”, após duas semanas de trabalho, o treinador espera contar com mais opções para os dois próximos jogos: “Espero ter mais opções para dar descanso e maior rodagem à equipa, pois o tempo de recuperação é curto. Fazer três jogos em uma semana será difícil.”
O presidente do Portimonense agradeceu ao homólogo olhanense pela disponibilização do estádio: “Quero agradecer publicamente ao Olhanense e à sua direção, na pessoa de Isidoro Sousa, um presidente amigo que, desde o primeiro minuto em que lhe telefonei a dizer que tínhamos de jogar em Olhão, pôs a sua casa à disposição”, revelou Fernando Rocha.
“É uma prova do bom relacionamento entre clubes e da boa relação entre Portimonense e Olhanense. Espero que esta unidade que estamos a criar possa ser boa para os dois clubes e para a região”, concluiu.
Via Região Sul
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