Dia de estreia agitado para Litos, o Portimonense participou à Liga o processo de saída do treinador; Departamento jurídico leiriense alega salários em atraso da equipa técnica e não teme indemnizações... para já.
Foi pouco pacífica a entrada de Lito Vidigal para o comando do União de Leiria.
O sucessor de Manuel Fernandes apresentou-se ontem, mas o dia de estreia ficou marcado, sobretudo, pela polémica saída do Portimonense. O clube algarvio avançou com uma participação à Liga, revelando que Lito Vidigal não tinha justificação para apresentar a rescisão unilateral. O treinador, por sua vez, com uma versão diferente, alegou salários em atraso, desvalorizou o cenário, aceitou o convite para orientar o Leiria e entregou o caso ao departamento jurídico do seu novo clube.
Resultado? Mais um caso que poderá ser resolvido nos tribunais com as devidas compensações financeiras. «Quanto a esse assunto é melhor falar com o departamento jurídico. Mas não vejo polémicas. Sempre estive em contacto com o presidente do Portimonense e ele pode responder a muitas perguntas», afirmou Lito Vidigal, durante a apresentação como treinador leiriense.
Confrontado com a questão, Tiago Coelho, um dos advogados do U. Leiria, que vai encarregar-se do processo, explicou a A BOLA: «O Lito rescindiu por sálarios em atraso. Isso é um motivo, julgo, para justa causa. Da nossa parte já foi feito o que tínhamos a fazer. O caso irá seguir e logo se verá se irá parar ou não nas indemnizações. A única certeza, que já hoje nos foi confirmado pela Liga, é que o Lito Vidigal irá sentar-se no banco com a Naval.»
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