CANTO DIRECTO DE PEDRO MOITA VALEU 3 PONTOS
PORTIMONENSE 1 - FEIRENSE 0
DESPERDÍCIO DE GOLOS RESOLVIDO DE FORMA IMPROVÁVEL: CANTO DIRECTO
O Feirense entrou melhor no jogo criando duas excelentes oportunidades nos minutos iniciais em cruzamentos rasteiros nos quais só faltou um desvio na zona central para chegar à vantagem. Primeiro Nilson salvou in-extremis tapando o caminho para a baliza. Depois foi Adilson que chegou atrasado por centímetros.
Após acertar marcações o Portimonense equilibrou o jogo e dispôs de boas oportunidades com o irrequieto Pires em bom plano no meio da dupla de centrais do Feirense. Fisicamente menos possante, o avançado do Portimonense fez valer a sua mobilidade para encontrar espaço na defesa Feirense e criou grandes dificuldades.
Aos 19 minutos, uma das melhores oportunidades da primeira parte desperdiçada por Ivanildo que dentro da área, descaído do lado direito, tenta um chapéu que sai muito por cima. Pouco depois, à boca da baliza, Pires desvia a bola de primeira, por cima do travessão.
Aos 39 minutos o Feirense ficou reduzido a dez elementos por expulsão de Maurício que numa disputa de bola com Ivanildo, ensaiou uma tentativa de agressão.
Em vantagem numérica, o Portimonense entrou na segunda parte com a responsabilidade de atacar e fê-lo bem nos primeiros minutos. Diversas oportunidades foram desperdiçadas por Diogo (cabeceamento ao 1º poste a rasar o poste), Ivanildo (desvio de cabeça ao lado quando Pires se aprestava para concluír) e Monteiro que em magnífica jogada de bola corrida, assistido por Pessoa, rematou às malhas laterais.
Pertenceu a Pires a melhor oportunidade da 2ª parte num cabeceamento destinado para golo que Paulo Lopes desviou para a barra.
Litos era obrigado a arriscar tudo, colocando em campo Garavano e João Paulo tentanto tirar proveito da vantagem numérica.
Aos 68 minutos, mais por demérito da defesa Portimonense, o Feirense esteve perto de marcar. Fífia de Nilson e Ruben permite a antecipação de Filipe Pastel que tentou o chapéu a Alê. O guarda redes do Portimonense tapou o angulo de remate e evitou golo na única vez em que os fogaceiros criaram sobressalto.
Em ataque continuado (mas nem sempre bem) o Portimonense acaba por marcar aos 79 minutos de forma improvável: canto directo de Pedro Moita ao poste mais distante.
Até ao final do jogo, Pires e Garavano ainda desperdiçaram excelentes oportunidades para aumentar a vantagem.
A vitória do Portimonense foi inteiramente justa perante um Feirense que nunca conseguiu ser melhor equipa, nem enquanto teve 11 elementos em campo. Com tantas oportunidades desperdiçadas, era evitável tanto sofrimento até à recta final do jogo.
Portimonense:
Alê; Pessoa, João Pedro (João Paulo, 77´), Ruben, Nilson (Bruninho, 71´); Balú; Monteiro (Garavano, 60´), Diogo, Moita; Pires e Ivanildo.
Feirense:
Paulo Lopes; Joel (Roberto, 84´), Luciano, Maurício, Galhano; Tales, Pinheiro (Renato Queirós, 84´), Pastel, Helder Castro; Igor Souza e Adilson (Perez, 62´).
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