O jogo com o Setúbal ganhou ainda mais intensidade. À posição frágil do Portimonense na tabela classificativa (é 15º, com nove pontos) e o facto de defrontar um adversário directo - se perder fica a uns assustadores sete pontos abaixo da linha de água - junta-se, agora, o passado que Carlos Azenha tem com o clube sadino - clube onde não foi feliz na sua estreia enquanto treinador. "Fosse qual fosse o adversário, será sempre um jogo difícil face à posição em que estamos. Quanto à minha passagem por lá, foi um ciclo que encerrei e sobre o que se passou um dia irei contar, mas agora não é momento", afirma, adiantando a O JOGO que apenas vai cumprimentar "as pessoas que merecem ser cumprimentadas". Em relação ao jogo, Carlos Azenha admite que é um cenário complicado, mas que não vai encarar como de "vida ou de morte". "Ainda faltam 16 jornadas, acredito que se ganharmos seis jogos [o que dará um total de 18 pontos], dos oito em casa, estaremos mais ou menos bem encaminhados para a manutenção". Com pouco mais de uma semana à frente da equipa, o técnico admite estar contente com a reacção dos jogadores, mas realça que não houve tempo para mudanças profundas: "Já introduzi alguma coisa que tem que ver com a personalidade de quem lidera e da equipa base. Veremos como corre, porque no futebol o que conta são os resultados", concluiu.Fonte: O Jogo Online
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