Os 500 mil euros que são necessários ao Portimonense nos tempos imediatos têm gerado alguma especulação e muitas dúvidas a alguns adeptos. O próprio Sr. João Sintra, que há poucos dias ressurgiu na vida mais activa do clube, questionou a origem deste valor.
Aqui fica o esclarecimento de Luís Batalau, através do Jornal "A Bola". O valor é direccionado para o pagamento dos ordenados de Maio, Segurança Social e Fisco. Naturalmente que existem outras despesas correntes uma vez que, apesar de não existir Direcção, o clube não parou. Aqui poderemos talvez incluír água, electricidade e deslocações das camadas jovens nas várias modalidades, entre outros.
Adicionalmente, tal já haveríamos referido há alguns meses, o Portimonense tem valores a receber de patrocinadores. Para ler o artigo do jornal "A Bola" basta clicar na imagem em anexo e fazer zoom.
Adicionalmente, tal já haveríamos referido há alguns meses, o Portimonense tem valores a receber de patrocinadores. Para ler o artigo do jornal "A Bola" basta clicar na imagem em anexo e fazer zoom.
9 comentários:
Esta resposta do Dr. Batalau traz me algumas questões simples.
Tínhamos um orçamento baixíssimo, não foi? O menor de todos os clubes da primeira liga!
Então e os salários do mês de Maio e as dividas ao Fisco ficaram fora do orçamento porquê?
É que supostamente o dinheiro das transmissões, pagava o orçamento e ainda sobrava para abater passivo.... Alguma coisa não bate certo.
Atenção que não estou a por em causa as pessoas, estou só a tentar perceber...
Pois é Ruben, tocaste na ferida...
Realmente existe muito por explicar, o dinheiro das transmisões foi dito que pagava o orçamento desta época e ainda sobrava para abater passivo, mas parece que tal não aconteceu, estranho não é?
Mas claro, para alguns isto não deve representar nada e senão se falar do assunto melhor ainda.
Parece que alguém andou a tirar dividendos para si e não para o clube...
"o dinheiro das transmisões foi dito que pagava o orçamento desta época e ainda sobrava para abater passivo, mas parece que tal não aconteceu, estranho não é?"
Não abateu o passivo? Então como é que "só" restam 500 mil por pagar (eram 2 milhões). Foste tu que os pagaste?
A direcção demissionária não fez mais nada a não ser pagar contas e simultaneamente tentar gerir um clube com o sobrava. O clube inscreveu-se sem dívidas (também é um facto)... e ainda lanças suspeitas?
É como diz o Dr. Batalau no som que publicámos: se és sócio pede as contas. Os números estão ao dispôr.
Os 2 milhões eram no início do mandato. Pelo que se disse e a ser verdade no início desta temporada já tinha baixado para 500000, como então permanece o mesmo montante no final da mesma?
E resta ainda saber se efectivamente o passivo se encontra nesse montante ou noutro mais elevado.
Sei que alguns dos patrocinadores ainda não pagaram aquilo que estava prometido mas de qualquer das formas tenho dúvidas se o passivo se situa nos montantes falados.
Simões, já agora qual é a tua opinião sobre a gestão do Olhanense e se consideras que o nosso vizinho se apresenta muito melhor estruturado e dotado de pessoas bem mais qualificadas que o nosso Portimonense.
Eu continuo a dizer que até determinada altura a anterior direção do Portimonense esteve bem mas determinados erros nunca foram corrigidos e obviamente certas condicionantes que nunca foram resolvidas hipotecaram por completo a nossa permanência na Liga Zon Sagres. O clube nunca apreceu estar devidamente estruturado para competir no principal escalão do nosso Futebol.
Sem activos, com uma rotatividade enorme no número de atletas e técnicos, com uma política excessiva no que concerne a empréstimos, isto foram situações que se foram acumulando ano após ano, sem nunca terem sido corrigidas.
Guetov, eu não conheço o Olhanense da mesma forma que o Portimonense para poder falar da mesmo forma que o meu clube.
À primeira vista, enquanto mero observador, parece-me que houve um crescimento bastante sustentado. Há meia dúzia de épocas estavam na IIB e até à chegada à Primeira Divisão, tiveram épocas muito competitivas.
Beneficiaram também da aproximação das suas gentes de uma forma que o Portimonense não conseguiu cimentar. Uns acham que por falta de trabalho do clube, outros dizem que a cidade está simplesmente de costas voltadas. O facto é que não tivémos o mesmo apoio e envolvimento.
Por outro lado recordo-me que na temporada anterior, quando chegou à 1ª Divisão, o Olhanense recorreu à mesma política que o Portimonense: empréstimos (normalmente via FC Porto). Foram mais felizes que nós. Talvez por terem conseguido finalizar as obras do seu estádio numa fase inicial da temporada, ao contrário do que nos aconteceu. Mas a política desportiva não andou muito longe da nossa, na época do regresso à 1ª divisão.
Desportivamente, na época do regresso à 1ª divisão, Olhanense garantiu a manutenção com 29 pontos.
Nós fizémos 25 que esta época, não chegaram. Mas que teriam chegado para a manutenção em todas épocas em que a 1ª liga foi disputada com 16 clubes.
A grande diferença entre os dois clubes parece-me estar no envolvimento exterior, que o Portimonense praticamente não teve.
Acho que neste momento não interessa muito discutir ou comparar com o Olhanense, até porque esta época até tivemos assistências superiores ao Olhanense, logo a questão das costas voltadas podem nem se colocar, ainda para mais tendo em conta o termos jogado em Faro durante 2/3 da época.
Actualmente interessa saber porque não temos ninguém interessado em dirigir um clube estável e sem passivo, com o trabalho de casa feito para a próxima época, com um estádio novo, e com uma fornada de jogadores jovens que foram campeões nacionais da 2.ª divisão.
Quem se candidatasse ao Portimonense neste ano, teria apenas de desenvolver o trabalho nessas áreas que estão por explorar, e tirar partido de um bom potencial que o Portimonense na minha opinião em termos de nome e marca tem, e que poderá trazer verdadeiras mais valias ao clube.
Eu acho curioso e estranho que havendo uma direcção para dirigir o clube, a antiga direcção do Sintra, tenha aparecido uma outra lista com a motivação que revelava ter na altura, tendo ganho as eleições, para, passado relativamente pouco tempo, abandonarem o clube, sem que nenhuma dessas pessoas da direcção que findou se revele disponivel para dirigir o clube.
É claro que, têm todo o direito de terem perdido o interesse em gerir o clube, mas ainda assim... é curioso.
E o caso ganha contornos ainda mais curiosos se a isso somarmos mais uns quantos factos, entre eles, os já aqui comentados, acerca dos valores que ficaram por pagar relativos à época que findou. Senão vejamos:
- Pode ter sido impregnado das melhores intenções a alteração de estatutos que obriga cada presidente a deixar o clube financeiramente melhor do que o encontrou, mas isso aliado à verba de 500 mil euros que aparece estampada em parangonas pela comunicação social não é razão suficiente para intimidar qualquer um que tivesse interesse em comandar os destinos do clube?
Parece-me que na resolução deste mistério reside a resposta a porque é que não aparece ninguém para comandar o clube...
Que tal cumprirem com o caderno de encargos assinado com a Região de Turismo? Ah... Impossível! A época já acabou e não cumpriram com o acordado para as camisolas!
Macário Coreia
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