sábado, agosto 10, 2013

«Eu tenho dois amores, mas um é especial» - Paulo Campos (Abola)


Volvidas dez épocas, Portimonense e Farense voltam a reencontrar-se, em jogo a contar para a primeira jornada da 2ª Liga, agendado para este sábado, às 20 horas, no Estádio Municipal, em Portimão.

Paulo Campos, médio brasileiro que no final da década de setenta representou o Portimonense (campeão da 2ª Liga em 1978/79), clube que lhe abriu as portas de Portugal e do Benfica, tendo sido o terceiro brasileiro da história do clube encarnado a jogar de águia ao peito, já começou a viver o encontro de sábado com o Farense, equipa que também representou (campeão da 2ª Liga 1981/82). 

«Vai ser um jogo emocionante, entre duas equipas que têm possibilidade de lutar pela subida de divisão», augura o agora treinador.

Sem esconder uma «paixão maior» pelo Portimonense, Paulo Campos vai torcer pela vitória do emblema treinado por Lázaro Oliveira.

«A minha passagem por Portimão ficará sempre gravada na minha memória, pois foi o meu primeiro clube em Portugal, um clube que sempre soube receber os jogadores e cuja massa associativa é extraordinária. Por isso, desejo a vitória do Portimonense», ambiciona sem esconder o carinho que também tem pelas gentes de Faro.

«É um dos grandes clubes a nível nacional, com uma mística fora-de-série. É com agrado que sinto que o clube está a renascer. O Farense faz falta ao campeonato maior do futebol nacional», considera. 

TEMPOS MODERNOS

Hoje em dia os derbies já não são vividos como antigamente. Paulo Campos tem a opinião de que «nos tempos passados os jogadores, mesmo os estrangeiros, sentiam a camisola com mais paixão e carinho, enquanto hoje em dia isso passa ao lado de alguns jogadores. Começávamos a sentir a rivalidade quinze dias antes, pois por nada deste mundo queríamos perder o jogo», conta.

Em jogo de emoções fortes, o campeão apela ao «fair-play», num jogo onde os adeptos terão uma palavra a dizer. «Espero uma noite de futebol de festa.»

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