1ª Parte
O Chaves dispôs das melhores oportunidades para inaugurar o marcador com o Portimonense a tentar responder e a jogar com a bola no pé.
Logo aos 7 minutos, Clemente, sozinho na marca de grande penalidade, não deu melhor seguimento a cruzamento de Danilo, rematando de primeira muito por cima. Dois minutos mais tarde, fífia monumental de Alê que, saindo da área, mede mal o tempo de cabeceamento e vê a bola passar por cima de si. Capuco ganha o lance em velocidade e, descaído pela esquerda, sem ângulo de remate, dispara ao poste.
Aos 20 minutos é Castanheira que faz um chapéu perfeito a Alê. Só não foi golo por intervenção de Adriano que, em cima da linha, consegue impedir que a bola se dirija para as redes.
O Chaves criava grande dificuldades pelo lado direito e Pedroso, muito desapoiado, recorreu várias vezes à falta para travar o adversário que lhe surgia: normalmente era o rapidíssimo Capuco. Foi precisamente por acumulação de amarelos (18´e 34´) que o lateral esquerdo do Portimonense veio a ser expulso. Com culpa do próprio jogador que já estava avisado pelo árbitro... e de Lito Vidigal que demorou eternidade para fazer entrar Nilson quando se adivinhava a expulsão a qualquer momento. Com o jogo condicionado desde esse instante, o Chaves carregou e veio a marcar o primeiro golo aos 45+1´ por Carlos Pinto na sequência de um pontapé de canto em que o jogador flaviense surge sozinho, dentro da área, à boca da baliza com Pedro Moita a ficar "colado" ao poste que defendia, pondo em jogo o ataque flaviense. Reclamou-se fora de jogo mas sem razão.
2ª Parte
Esperava-se o acentuar da pressão da equipa da casa mas o Portimonense esteve sempre seguro a defender. Lito Vidigal abdicou da construção de jogo, tirando Diogo (lento e pouco em jogo) e Aragoney (não desequilibrou). Para os seus lugares entraram Calado (fechou o eixo da defesa, passando Rúben para a esquerda devido à expulsão de Pedroso) e Traoré. O Portimonense passou a tentar jogo directo com dois homens da frente mas poucas vezes conseguiu criar dificuldades.
O golo do empate, aos 52´, foi uma das raras excepções. Pires, na sequência de um canto, cabeceou ao 2º poste e igualou o marcador.
O Chaves dominou, teve grande posse de bola mas as situações de golo escassearam. A melhor ocasião surgiu aos 69´quando Carlos Pinto apareceu desmarcado nas costas da defesa entre os centrais do Portimonense. A conclusão do lance em chapéu permitiu que Alê tocasse a bola por cima da baliza.
Só aos 85´registámos outro lance digno de registo para o Chaves. Alê desarmou em carrinho um atacante que se aprestava para dominar a bola à entrada da pequena área Portimonense.
Aos 91´minutos Ricardo Pessoa teve oportunidade para fechar o jogo com um golo de livre directo mas rematou mal.
Em conclusão:
O Portimonense tem que ficar satisfeito com este empate e passa a somar 7 pontos à 3ª jornada: um registo excelente. O resultado final penaliza a equipa da casa que poderia ter feito mais para conseguir a vitória. Ficamos também com a sensação que, com 11 elementos, o Portimonense teria condições para contrariar o Chaves que se apresentou na 2ª parte: sem ideias e longe do dinamismo que tanto incomodou o Portimonense nos primeiros 45 minutos...
Os destaques:
Registamos as boas exibições de Balú e Adriano que merecem o nosso sinal "+" pela entrega, por terem fechado os caminhos para a baliza Portimonense e pela força física. No ataque, Pires foi protagonista em todos os lances perigosos da nossa equipa. Avançado móvel e tecnicista cuja área de intervenção se estende, quer pelo centro, quer descaíndo pelos flancos. Marcou o golo do empate e, com outro apoio, poderia ter feito mais.
Pela negativa, Diogo esteve muito abaixo do desejável. Pedro Moita também merece nota negativa por ter ficado "a dormir" no lance do golo do Chaves e por ter sido pouco dado a ajudar Nelson Pedroso enquanto este esteve em campo, em sérias dificuldades.
Ficha de jogo
Estádio Municipal de Chaves
Desp. Chaves:
Rui Manuel; Danilo, Ricardo Rocha, Heslley (Lameirão, 15´), Eduardo; Bamba (Vítor Silva, 66´), Bruno Magalhães, Carlos Pinto, Castanheira; Capuco e Clemente (Diop, 56´).
Suplentes não utilizados: Casaleiro, Vítor, Samson, João Fernandes
Portimonense:
Alê; Pessoa, Balú, Ruben, Pedroso; Diogo (Calado, 46´) e Adriano; Monteiro, (Vasco Matos, 81´) Aragoney (Traoré, 46´) e Moita; Pires.
Suplentes não utilizados: Pedro Silva, Nilson, João Pedro, Bruninho.
Cartões amarelos:
Heslley Carlos Pinto e Capuco; Alê e Pedroso (2)
Cartões vermelhos:
Pedroso
O Chaves dispôs das melhores oportunidades para inaugurar o marcador com o Portimonense a tentar responder e a jogar com a bola no pé.
Logo aos 7 minutos, Clemente, sozinho na marca de grande penalidade, não deu melhor seguimento a cruzamento de Danilo, rematando de primeira muito por cima. Dois minutos mais tarde, fífia monumental de Alê que, saindo da área, mede mal o tempo de cabeceamento e vê a bola passar por cima de si. Capuco ganha o lance em velocidade e, descaído pela esquerda, sem ângulo de remate, dispara ao poste.
Aos 20 minutos é Castanheira que faz um chapéu perfeito a Alê. Só não foi golo por intervenção de Adriano que, em cima da linha, consegue impedir que a bola se dirija para as redes.
O Chaves criava grande dificuldades pelo lado direito e Pedroso, muito desapoiado, recorreu várias vezes à falta para travar o adversário que lhe surgia: normalmente era o rapidíssimo Capuco. Foi precisamente por acumulação de amarelos (18´e 34´) que o lateral esquerdo do Portimonense veio a ser expulso. Com culpa do próprio jogador que já estava avisado pelo árbitro... e de Lito Vidigal que demorou eternidade para fazer entrar Nilson quando se adivinhava a expulsão a qualquer momento. Com o jogo condicionado desde esse instante, o Chaves carregou e veio a marcar o primeiro golo aos 45+1´ por Carlos Pinto na sequência de um pontapé de canto em que o jogador flaviense surge sozinho, dentro da área, à boca da baliza com Pedro Moita a ficar "colado" ao poste que defendia, pondo em jogo o ataque flaviense. Reclamou-se fora de jogo mas sem razão.
2ª Parte
Esperava-se o acentuar da pressão da equipa da casa mas o Portimonense esteve sempre seguro a defender. Lito Vidigal abdicou da construção de jogo, tirando Diogo (lento e pouco em jogo) e Aragoney (não desequilibrou). Para os seus lugares entraram Calado (fechou o eixo da defesa, passando Rúben para a esquerda devido à expulsão de Pedroso) e Traoré. O Portimonense passou a tentar jogo directo com dois homens da frente mas poucas vezes conseguiu criar dificuldades.
O golo do empate, aos 52´, foi uma das raras excepções. Pires, na sequência de um canto, cabeceou ao 2º poste e igualou o marcador.
O Chaves dominou, teve grande posse de bola mas as situações de golo escassearam. A melhor ocasião surgiu aos 69´quando Carlos Pinto apareceu desmarcado nas costas da defesa entre os centrais do Portimonense. A conclusão do lance em chapéu permitiu que Alê tocasse a bola por cima da baliza.
Só aos 85´registámos outro lance digno de registo para o Chaves. Alê desarmou em carrinho um atacante que se aprestava para dominar a bola à entrada da pequena área Portimonense.
Aos 91´minutos Ricardo Pessoa teve oportunidade para fechar o jogo com um golo de livre directo mas rematou mal.
Em conclusão:
O Portimonense tem que ficar satisfeito com este empate e passa a somar 7 pontos à 3ª jornada: um registo excelente. O resultado final penaliza a equipa da casa que poderia ter feito mais para conseguir a vitória. Ficamos também com a sensação que, com 11 elementos, o Portimonense teria condições para contrariar o Chaves que se apresentou na 2ª parte: sem ideias e longe do dinamismo que tanto incomodou o Portimonense nos primeiros 45 minutos...
Os destaques:
Registamos as boas exibições de Balú e Adriano que merecem o nosso sinal "+" pela entrega, por terem fechado os caminhos para a baliza Portimonense e pela força física. No ataque, Pires foi protagonista em todos os lances perigosos da nossa equipa. Avançado móvel e tecnicista cuja área de intervenção se estende, quer pelo centro, quer descaíndo pelos flancos. Marcou o golo do empate e, com outro apoio, poderia ter feito mais.
Pela negativa, Diogo esteve muito abaixo do desejável. Pedro Moita também merece nota negativa por ter ficado "a dormir" no lance do golo do Chaves e por ter sido pouco dado a ajudar Nelson Pedroso enquanto este esteve em campo, em sérias dificuldades.
Ficha de jogo
Estádio Municipal de Chaves
Desp. Chaves:
Rui Manuel; Danilo, Ricardo Rocha, Heslley (Lameirão, 15´), Eduardo; Bamba (Vítor Silva, 66´), Bruno Magalhães, Carlos Pinto, Castanheira; Capuco e Clemente (Diop, 56´).
Suplentes não utilizados: Casaleiro, Vítor, Samson, João Fernandes
Portimonense:
Alê; Pessoa, Balú, Ruben, Pedroso; Diogo (Calado, 46´) e Adriano; Monteiro, (Vasco Matos, 81´) Aragoney (Traoré, 46´) e Moita; Pires.
Suplentes não utilizados: Pedro Silva, Nilson, João Pedro, Bruninho.
Cartões amarelos:
Heslley Carlos Pinto e Capuco; Alê e Pedroso (2)
Cartões vermelhos:
Pedroso
10 comentários:
Simoes mao querendo desfazer a tua grande cronica, so deixar aqui 2 reparos... o 1º aquele grande em cima d lnha foi do Adriano e nao do Balu... e 2º se tiveres(ou se alguem tiver) o jogo gravado vejam as imagens que precede à expulsao do Pedroso. Começa com uma falta a meio campo sobre o Moita, cometida pelo Carlos Pinto(autor do golo) e que tambem ja tinha um amarelo
Oi Hugo. Agradeço o reparo. Parecia mm o Balú. Vou emendar.
Quanto às imagens... deixa ver se consigo alguma coisa. Mas sim, vi o mesmo que tu. Aquilo começa com uma falta que nos seria favorável.
Um abraço
Excelente entrega da equipa na 2ª parte!
Balu e Adriano dominam no meio campo e Pires e Traore fizeram o que puderam lá na frente!
Lito Vidigal esteve mais uma vez bem no banco, fazendo as mudanças tácticas necessárias para o Portimonense segurar o empate!
Discordo em parte. Lito Vidigal tem grande responsabilidade na expulsão do Pedroso. Via-se que a qualquer momento ele seria expulso. Deveria ter retirado logo o jogador.
Abraço
ok, mas eu só vi a 2ª parte! Aí a equipa foi muito bem montada.
Concordo co a ideia de que Lito Vidigal tem grande responsabilidade na expulsão do Nélson Pedroso.
Houve alguma inércia a partir do banco naquela que poderia ter sido a substituição do Nélson e secalhar o resultado teria sido outro...
Durante a 1ª parte e logo após a amostragem do 1º cartão amarelo, foram vários os lances que envolveram o lateral esquerdo e o jogador Capuco que faziam adivinhar um desfecho óbvio... que o nosso treinador não viu... Ainda assim foi um bom resultado, a nossa soube sofrer e fez por merecer o empate.
FORÇA PORTIMONENSE!
Penalizados sem um jogador mas conseguimos o empate fora de casa.
Sonhávamos com mais uma vitória mas venha o mal menor.
Continuamos a estar de parabéns...por enquanto......
saudações
Amigos e penso que caros consócios. Não critiquem o que está bem. Estamos em 1º, temos sempre uma palavra a destruir. Vamos apoiar, e não chamar "cego" a um dos melhores treinadores que ultimamente passaram pelo nosso clube.
Saudações portimonenses
João Batista
Boa noite, João Baptista.
Ninguém está a chamar cego ao Lito. Só me parece que a expulsão do Pedroso teria sido perfeitamente evitável. Esse lance acaba por ter influência directa no decorrer do restante tempo de jogo... que ainda foram uns 60 minutos!
Poderíamos ter jogado de igual para igual mas limitámo-nos a tapar (muito bem, diga-se) os caminhos para a nossa baliza.
Posso recordar o que aconteceu no ano passado em Olhão. Nestas circunstâncias, com menos um em campo, levámos 4. O Lito deveria ter sido o primeiro a lembrar-se desse jogo, não permitindo que o Pedroso continuasse em campo.
Acaba por ter mérito na conquista do empate pois com menos um em campo e em desvantagem numérica arriscámo-nos a trazer zero pontos.
Um abraço
Simões
Boas.
Acho que o PSC fez um jogo sofrivel na 1ªparte,conpensando um pouco na segunda e com a missão mais dificil,visto ter um jogador a menos.O resultado acaba por ser muito bom face ao que o PSC sofreu e ao que o Chaves jogou.
Não concordo com a teoria de culpa ao Lito pela expulsão.A culpa é tão só do jogador,que se poderia controlar ao saber que tem cartão.Acredito que a substituição ia acontecer ao intervalo.E comparar esta situação com a do jogo com o Olhanense da epoca passada é pura demagogia.
Vale o resultado e o facto de continuarmos sem derrotas,o que nos vale o primeiro lugar!!
Acredito nesta equipa!
V.E.
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