ESTORIL 1 - PORTIMONENSE 3
VITÓRIA AUSPICIOSA E EMPOLGANTE
O Portimonense entrou com o pé direito na Liga Vitalis! Com o apoio de quase uma centena de adeptos, o nosso clube venceu o Estoril com todo o mérito por 3-1. Os 3 pontos premeiam o espírito de equipa, a entreajuda e a personalidade forte de um verdadeiro grupo de trabalho.
Na 1ª parte o Portimonense dispôs de várias oportunidades para inaugurar o marcador mas um punhado de boas defesas do guarda redes Leão permitiu que as redes da equipa da casa permanecessem invioladas. O Estoril não desarmava e por várias vezes incomodou a defensiva visitante, normalmente em investidas perigosas pelas laterais. Recordamo-nos de um remate perigoso à entrada área, do lado direito, que apanhou Alê desenquadrado e por pouco não resultou em golo. Da meia esquerda um remate de longe também trouxe perigo mas o golpe de vista de Alê não falhou e a bola passou ligeiramente por cima do travessão.
Do lado do Portimonense, Vasco Matos quase marcava em livre na meia esquerda, de longe. Remate "a pingar" na área, sem que a bola tivesse tocado em ninguém. Leão hesitou e viu a bola roçar o seu poste esquerdo, no lado exterior.
Pires também teve nos pés a oportunidade de inaugurar o marcador, isolado em velocidade. A defensiva do Estoril conseguiu recuperar o posicionamento e afastou a bola para canto. Um entre vários que beneficiaram o Portimonense na 1ª parte, demonstrando a forte presença ofensiva dos nossos jogadores que aproveitando o vento favorável nunca se inibiram de rematar.
A meio da primeira parte o Portimonense entrou no pior período do jogo, sem capacidade de construção e limitando o seu futebol a pontapé para a frente. Pires não tem exactamente as características para este tipo de jogo, é avançado de ter a bola nos pés, e ficou facilmente anulado. Os extremos também não conseguiam "romper" e o Portimonense pouco perigo criou até ao intervalo. O próprio Estoril não fazia melhor e contribuiu para uma certa monotonia instalada a partir da meia hora de jogo até ao intervalo, com resultado a zeros. Grandes emoções estavam para chegar...
Na 2ª parte o Portimonense entrou melhor e inaugurou o marcador à passagem dos 62 minutos com Monteiro a concluír um lance do lado direito. Apenas 2 minutos depois o Estoril empatou por Calé que parece ter surgido em posição irregular. Descaído pela esquerda, com Alê pela frente, não teve dificuldades em rematar rasteiro para o poste mais distante.
Temeu-se que o Portimonense pudesse desmoronar mas o facto é que a equipa nunca se desorganizou nem perdeu concentração. Já com Traoré em campo (substituiu Monteiro), Vidigal deu claro sinal a toda a equipa: a partida era mesmo para ganhar! Psicologicamente o golpe funcionou. Na relva, Pires passou a ter companhia numa luta até aí desigual com a defesa estorilista.
Aos 74 minutos, em livre frontal bastante perigoso, a bola tabela num jogador do Estoril e passa junto ao poste direito da baliza de Leão (ver vídeo). O golo ficou adiado alguns segundos pois na conclusão desse mesmo canto, Balú foi mais forte e colocou novamente o Portimonense na dianteira, com total justiça pelas oportunidades criadas constantemente.
Livre que origina o canto que deu golo
Era chegado o momento de sofrer. A perder por 2-1, o Estoril lança-se desesperadamente ao ataque. Incursões pelas laterais e passes compridos a rasgar a defesa mais não produziram que um perigoso remate, em lance idêntico ao do 1º golo, desta vez defendido por Alê. E alguns cantos que o Portimonense anulou sem dificuldades de maior.
Nesta fase o Portimonense apostava no contra-ataque. Perto dos 90 minutos Traoré teve nos pés a oportunidade de fazer o 3-1 mas o seu pé esquerdo tocou na bola de raspão, quase à boca da baliza. A bola foi endossada com muita força, razão que poderá explicar a falha do avançado. Minutos mais tarde Pires não falhou dentro da área, em lance concluído do lado esquerdo. Era a estocada final no Estoril que resultou numa explosão de alegria em todos os adeptos que sempre acreditaram neste resultado!
Destacamos o fantástico trabalho de Adriano no meio campo. Forma física invejável, poder de choque e técnica capaz de assegurar a posse de bola em condições de jogabilidade. Aragoney desempenhou positivamente as funções de "número 10" e procurou sempre as melhores soluções para a definição dos lances perto da baliza. Pedroso continua muito bem, não apenas a defender como também a atacar, criando desequilíbrios na ala. Balú esteve irrepreensível no eixo da defesa. Ao seu lado esteve Ruben a quem apenas poderemos apontar uma infeliz perda de bola dentro da área na 1ª parte, que não teve consequências. Alê esteve seguro e correspondeu sempre que foi chamado a intervir. Traoré não marcou mas dinamizou o ataque conferindo-lhe o poder de choque que faltava. Pires passou demasiado tempo "trancado" entre centrais fisicamente fortes. Fez uso da sua velocidade e técnica, colhendo os frutos do seu trabalho com um bom golo. O somatório de 11 boas exibições só podia resultar numa vitória totalmente justa e auspiciosa!
O árbitro Cosme Machado fez a arbitragem a que já nos habituou em jogos do Portimonense. Cartões distribuídos sem uniformidade, foras de jogos bastante duvidosos e, muito provavelmente, terá validado um golo irregular visto parecer ter existido offside... precisamente o golo marcado pelo Estoril.
Do lado do Portimonense, Vasco Matos quase marcava em livre na meia esquerda, de longe. Remate "a pingar" na área, sem que a bola tivesse tocado em ninguém. Leão hesitou e viu a bola roçar o seu poste esquerdo, no lado exterior.
Pires também teve nos pés a oportunidade de inaugurar o marcador, isolado em velocidade. A defensiva do Estoril conseguiu recuperar o posicionamento e afastou a bola para canto. Um entre vários que beneficiaram o Portimonense na 1ª parte, demonstrando a forte presença ofensiva dos nossos jogadores que aproveitando o vento favorável nunca se inibiram de rematar.
A meio da primeira parte o Portimonense entrou no pior período do jogo, sem capacidade de construção e limitando o seu futebol a pontapé para a frente. Pires não tem exactamente as características para este tipo de jogo, é avançado de ter a bola nos pés, e ficou facilmente anulado. Os extremos também não conseguiam "romper" e o Portimonense pouco perigo criou até ao intervalo. O próprio Estoril não fazia melhor e contribuiu para uma certa monotonia instalada a partir da meia hora de jogo até ao intervalo, com resultado a zeros. Grandes emoções estavam para chegar...
Na 2ª parte o Portimonense entrou melhor e inaugurou o marcador à passagem dos 62 minutos com Monteiro a concluír um lance do lado direito. Apenas 2 minutos depois o Estoril empatou por Calé que parece ter surgido em posição irregular. Descaído pela esquerda, com Alê pela frente, não teve dificuldades em rematar rasteiro para o poste mais distante.
Temeu-se que o Portimonense pudesse desmoronar mas o facto é que a equipa nunca se desorganizou nem perdeu concentração. Já com Traoré em campo (substituiu Monteiro), Vidigal deu claro sinal a toda a equipa: a partida era mesmo para ganhar! Psicologicamente o golpe funcionou. Na relva, Pires passou a ter companhia numa luta até aí desigual com a defesa estorilista.
Aos 74 minutos, em livre frontal bastante perigoso, a bola tabela num jogador do Estoril e passa junto ao poste direito da baliza de Leão (ver vídeo). O golo ficou adiado alguns segundos pois na conclusão desse mesmo canto, Balú foi mais forte e colocou novamente o Portimonense na dianteira, com total justiça pelas oportunidades criadas constantemente.
Livre que origina o canto que deu golo
Era chegado o momento de sofrer. A perder por 2-1, o Estoril lança-se desesperadamente ao ataque. Incursões pelas laterais e passes compridos a rasgar a defesa mais não produziram que um perigoso remate, em lance idêntico ao do 1º golo, desta vez defendido por Alê. E alguns cantos que o Portimonense anulou sem dificuldades de maior.
Nesta fase o Portimonense apostava no contra-ataque. Perto dos 90 minutos Traoré teve nos pés a oportunidade de fazer o 3-1 mas o seu pé esquerdo tocou na bola de raspão, quase à boca da baliza. A bola foi endossada com muita força, razão que poderá explicar a falha do avançado. Minutos mais tarde Pires não falhou dentro da área, em lance concluído do lado esquerdo. Era a estocada final no Estoril que resultou numa explosão de alegria em todos os adeptos que sempre acreditaram neste resultado!
Destacamos o fantástico trabalho de Adriano no meio campo. Forma física invejável, poder de choque e técnica capaz de assegurar a posse de bola em condições de jogabilidade. Aragoney desempenhou positivamente as funções de "número 10" e procurou sempre as melhores soluções para a definição dos lances perto da baliza. Pedroso continua muito bem, não apenas a defender como também a atacar, criando desequilíbrios na ala. Balú esteve irrepreensível no eixo da defesa. Ao seu lado esteve Ruben a quem apenas poderemos apontar uma infeliz perda de bola dentro da área na 1ª parte, que não teve consequências. Alê esteve seguro e correspondeu sempre que foi chamado a intervir. Traoré não marcou mas dinamizou o ataque conferindo-lhe o poder de choque que faltava. Pires passou demasiado tempo "trancado" entre centrais fisicamente fortes. Fez uso da sua velocidade e técnica, colhendo os frutos do seu trabalho com um bom golo. O somatório de 11 boas exibições só podia resultar numa vitória totalmente justa e auspiciosa!
O árbitro Cosme Machado fez a arbitragem a que já nos habituou em jogos do Portimonense. Cartões distribuídos sem uniformidade, foras de jogos bastante duvidosos e, muito provavelmente, terá validado um golo irregular visto parecer ter existido offside... precisamente o golo marcado pelo Estoril.
Estádio António Coimbra da Mota
Cerca de 1000 espectadores
Estoril: Leão, Marco Silva, Jardel, Arthur, Ismaily, Raphael, Ângelo Varela (Erick, 80), Moacir, Lulinha (Ceará, 68), Calé e Manuel Curto (Bruno Matias, 61).
Portimonense: Alê, Ricardo Pessoa, Balú, Rúben Fernandes, Nélson Pedroso, Adriano, Vasco Matos (Diogo, 46), Pedro Moita (Calado, 88), Aragoney, Jorge Monteiro (Ben Traoré, 64) e Pires.
Marcha do marcador:
0-1, Monteiro, 62.
1-1, Calé, 64.
1-2, Balú, 74.
1-3, Pires, 90.
Árbitro:
Cosme Machado (Braga).Acção disciplinar:
cartão amarelo a Vasco Matos (28), Jorge Monteiro (29), Calé (40) e Rúben Fernandes (84).
2 comentários:
Excelente começo!
Quem tem Aragoney não precisa de Lulinha (sua estréia foi badalada pela imprensa), mas Aragoney mostrou muito mais qualidades e é nosso, é do Portimonense. Vamos ao Estádio no próximo Domingo para prestigiar esse novo time.
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