Aposta frequente de João Bastos e, agora, de Carlos Mozer, Rafa marcou nas três vitórias alcançadas até ao momento pelo Portimonense. "Não consigo dizer qual foi o golo de que mais gostei", sustenta, acrescentando que "todos são bonitos desde que a bola entre". Foi assim frente à Naval, quando carimbou o triunfo de pé direito, depois ante o Leixões, de cabeça e, recentemente, na concludente vitória em Penafiel, a primeira fora de casa.
"As paragens do campeonato foram benéficas, tivemos mais tempo para assimilar a filosofia de jogo do mister", explica. A adaptação está feita, assinala Rafa, acreditando que os algarvios estão no "bom caminho" para a recuperação. O trabalho de Mozer, aliás, tem agradado a todos. "É um privilégio ser dirigido por um treinador que foi um grande defesa e que na actual carreira já deu provas do que é capaz", adianta.
Rafa, extremo de 20 anos, confia que a recepção ao Aves, na próxima jornada, servirá para confirmar as melhorias. "É o que falta", diz, referindo-se ao "excelente grupo" que o ajudou a superar a barreira da distância. É que o jogador nunca tinha saído do Minho para viver, sozinho. "Ao princípio não foi nada fácil", confessa, "mas depois comecei a habituar-me e hoje já não há problemas". Para trás está, também, toda a formação, ao serviço do V. Guimarães, clube que o emprestou ao Portimonense e com quem tem contrato até 2013. Rafa não esconde que a sua ambição passa por voltar à casa-mãe, sentindo-se mais forte para aproveitar as oportunidades que surjam.
1 comentário:
Tem feito um grande trabalho no Portimonense e acredito plenamente que mais tarde ou mais cedo se vai destacar pelas melhores razoes no futebol português.
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