segunda-feira, fevereiro 10, 2014

`Garoto´ que passou fome quer fazer história no clube


O craque que em 2010 foi considerado uma das revelações no Brasil foi este domingo apresentado como novo reforço do Portimonense. Estamos a falar de Mazola, avançado de 24 anos.

Formado no São Paulo, o atacante~, que jogou nas últimas três épocas no Urawa Reeds (Japão) e Hangzhou Greentown (China), não esquece o passado e muito menos a sua infância.

Em plena sala de imprensa do Estádio Municipal de Portimão, o brasileiro mostrou que a humildade não retira a capacidade de quem vem rotulado de craque.

«O Mazola é um `garoto´ que nasceu na periferia, perdeu o pai novo, adversidade que obrigou a minha mãe a trabalhar para sustentar cinco filhos, com 150 reais por mês. Sofri e passei fome como muitos outros jogadores, mas graças a Deus dei a volta por cima. O futebol proporcionou-me dar uma casa à minha mãe e uma estrutura à minha família. Por isso estou feliz», revelou na sua primeira aparição em solo algarvio. 

Entusiasmado com a nova etapa da sua carreira, Mazola quer «ficar na história do Portimonense», avançado que tem «uma história no Brasil, no Japão e na China, daí ter as portas abertas nesses países.»

Satisfeito por estar em Portimão, Mazola «agradece ao presidente Fernando Rocha e ao empresário Teo «pelo esforço que fizeram para me trazer para o Portimonense, pois a minha vinda não foi fácil», revelou. 

«Fui formado numa equipa grande, São Paulo, que me acolheu durante nove anos, sendo que dou este passo na minha carreira com o objetivo de realizar um bom trabalho, ajudando a equipa a atingir a meta delineada, a qual passa por atingirmos a subida de divisão», deseja o avançado.

Confiante numa grande época, Mazola confidenciou que «rejeitei alguns convites de equipas do Brasil onde me ofereciam um salário alto, mas decidi vir para Portugal. Estou preparado para dar tudo, pois não estou aqui de férias e muito menos por dinheiro. Quero viver uma nova experiência e aprender. Se alcançarmos a subida de divisão - em ano de centenário - posso voltar para o Brasil feliz e com o dever cumprido», concluiu.

Por João José Pedro via ABola Online

1 comentário:

Anónimo disse...

Boa sorte!!!