NAÇÕES UNIDAS COM NOVA SEDE A SUL DE PORTUGAL

O Portimonense tem vindo a quebrar barreiras desde que chegou esta época à primeira Liga: subiu a um escalão onde já não estava há 20 anos, venceu pela primeira vez um jogo oficial no Estádio Algarve e protagonizou, com o Olhanense, na última jornada, um dérbi inédito, já que ambas as equipas nunca se tinham encontrado na primeira divisão.

Mas não é só por isso que a equipa do barlavento algarvio vai ficar conhecida, pois - salvo as mexidas da reabertura do mercado, em Janeiro - é a formação da Liga ZON Sagres com mais nacionalidades representadas: dez. Há de quase tudo.

Entre os 27 jogadores que compõem o grupo de trabalho estão representados quatro dos sete continentes, com Portugal a merecer o destaque, com um total de dez jogadores. Curiosamente, é o único país europeu aqui representado. De seguida vem o Brasil, com sete jogadores, que é acompanhado por mais dois países da América do Sul: Venezuela e Colômbia, com um jogador cada.

O continente africano é o mais representativo, com cinco países, na sua maioria antigas colónias portuguesas. Moçambique, Cabo Verde e Guiné-Bissau dão, entre si, cinco jogadores, ao passo que a África do Sul e o Gana estão representados por um jogador cada.

Em estreia absoluta no Portimonense está a China; depois de o continente asiático ter dado pela primeira vez um jogador à formação alvinegra na época passada, o japonês Nakamura, o avançado Fangzhuo Dong abriu as portas do mercado chinês ao Algarve.

O orçamento mais limitado da I Liga (não chega a 1,5 milhões de euros) está na génese deste "outsourcing" a nível mundial, já que os salários dos jogadores europeus estão acima da média do que o clube pode pagar. Positivo é ver o número elevado de jogadores portugueses na equipa (37 por cento), o nono valor mais elevado entre as 16 formações em prova na I Liga.

Fonte: O Jogo Online