Já há mais de 30 anos que o Portimonense não tira o devido proveito dos jovens provenientes da formação (não é um problema exclusivamente deste tempo). No início dos anos 80 o Torralta lutava de igual para igual com os melhores clubes nacionais e esteve a um golo de disputar a final do campeonato nacional de Juniores, competindo com Benfica e Sporting.
Na baliza dessa super-equipa de formação estava... Abelha! Chegado ao Portimonense (com a anexação do Torralta), Abelha nunca chegou a voar e apenas surge nos registos da temporada 88/89. Mas tem imensas histórias para contar que reservámos para esta entrevista com um homem de Portimão, antigo guarda redes profissional, actualmente a residir no Alentejo.
Na baliza dessa super-equipa de formação estava... Abelha! Chegado ao Portimonense (com a anexação do Torralta), Abelha nunca chegou a voar e apenas surge nos registos da temporada 88/89. Mas tem imensas histórias para contar que reservámos para esta entrevista com um homem de Portimão, antigo guarda redes profissional, actualmente a residir no Alentejo.
PORTIMONENSE 1914: Em primeiro lugar desfaz-nos o mito: porquê Abelha? (Fernando Manuel de Sousa Zeverino)
ABELHA: A alcunha de Abelha surgiu de brincadeiras de criança, não sei muito bem a origem, mas os padrinhos foram o João Albino (do Poço Seco) e o Antonio Pacheco (que jogou no Portimonense).
PORTIMONENSE 1914: Qual foi o teu trajecto, das camadas jovens ao final da carreira?
ABELHA: Foi longo! Poucos o sabem de cor. Aí vai:
79/80-Torralta------------ini.
80/81-Torralta------------ini.(Campeão Distrital)
81/82-Torralta------------juv.(Campeão Distrital)
82/83-Torralta------------juv.(Campeão Distrital e meia final do nacional)
83/84-Torralta------------jun.(Fase final do nacional de juniores)
84/85-Torralta------------II
85/86-Torralta------------II
86/87-Torralta------------III
87/88-Torralta------------III
88/89-Portimonense--------I
89/90-Vianense------------II
90/91-Desportivo Aves-----II H.
91/92-Sourense------------III
92/93-Vianense------------II
93/94-Castrense-----------III
94/95-Castrense-----------III
95/96-Castrense-----------III
96/97-Castrense-----------III
97/98-Castrense-----------III
98/99-Castrense-----------III
99/00-Desportivo Beja-----III
00/01-Castrense-----------III
01/02-Entradense----------Dist.
02/03-Piense--------------Dist.
02/03-Moura---------------Dist.(Campeão Distrital e Vencedor da taça do distrito)
03/04-Vasco Gama Sines----III (Subida a 2º Divisão nacional)----------
ABELHA: A alcunha de Abelha surgiu de brincadeiras de criança, não sei muito bem a origem, mas os padrinhos foram o João Albino (do Poço Seco) e o Antonio Pacheco (que jogou no Portimonense).
PORTIMONENSE 1914: Qual foi o teu trajecto, das camadas jovens ao final da carreira?
ABELHA: Foi longo! Poucos o sabem de cor. Aí vai:
79/80-Torralta------------ini.
80/81-Torralta------------ini.(Campeão Distrital)
81/82-Torralta------------juv.(Campeão Distrital)
82/83-Torralta------------juv.(Campeão Distrital e meia final do nacional)
83/84-Torralta------------jun.(Fase final do nacional de juniores)
84/85-Torralta------------II
85/86-Torralta------------II
86/87-Torralta------------III
87/88-Torralta------------III
88/89-Portimonense--------I
89/90-Vianense------------II
90/91-Desportivo Aves-----II H.
91/92-Sourense------------III
92/93-Vianense------------II
93/94-Castrense-----------III
94/95-Castrense-----------III
95/96-Castrense-----------III
96/97-Castrense-----------III
97/98-Castrense-----------III
98/99-Castrense-----------III
99/00-Desportivo Beja-----III
00/01-Castrense-----------III
01/02-Entradense----------Dist.
02/03-Piense--------------Dist.
02/03-Moura---------------Dist.(Campeão Distrital e Vencedor da taça do distrito)
03/04-Vasco Gama Sines----III (Subida a 2º Divisão nacional)----------
04/05-Castrense-----------Dist. (Campeão Distrital e Vencedor da taça do distrito)
PORTIMONENSE 1914: Muitos dos nossos leitores não conheceram a Torralta enquanto clube. Fala-nos desta equipa. Que nomes passaram pela Torralta? O clube atingiu notoriedade? Poderia ser visto como um segundo clube de Portimão?
ABELHA: A Torralta foi uma das melhores escolas de jogadores de Portugal, das primeiras equipas a apostar a sério na formação.
Nas equipas de formação fomos sempre campeões distritais e lutávamos com as equipa grandes de igual para igual, chegámos nos juvenis a disputar a meia final do nacional de juniores onde perdemos por um a zero com o Benfica no Estádio Alfredo da Silva no Barreiro, Benfica que depois na final derrotou o Porto e sagrou-se campeão nacional.
Nos seniores fomos campeões distritais, subimos à 3º divisão e no ano seguinte à 2º divisão nacional onde nos mantivemos uma época. Acabámos por descer na época de 1985/86 pela diferença de um golo pois penso que ganhamos ao Barreirense em casa por 1-0 e perdemos no Barreiro por 3-1.
Pela Torralta passaram muitos e bons jogadores com quem tive o prazer de jogar e de criar laços de amizade que ainda hoje mantenho apesar de não os ver há muitos anos, posso falar de jogadores como Augusto Matine (jogou no Benfica ), Norberto (Marítimo), Joaquim Rocha (Sporting), Sabu (V.Setúbal), Narçiso (V.Setubal), Sota (Portimonense), Lécas (Portimonense), Zé Tó (Portimonense), Antonio Luís (Portimonense), Antonio Pacheco (Portimonense, Benfica, Sporting), Rui Manuel (Portimonense, Porto), Nando (V.Setubal, Rio Ave), Fonseca (Benfica, Estrela da Amadora), Seca (Campomaiorense), Careca (Espinho) Vado (Portimonense, Marítimo), Décio (Portimonense), Alfredo Barrocal (Farense). E muitos mais que agora de memória não me lembro mas não posso deixar de me referir às pessoas que estavam por detrás dessa equipa o Mister Palma, Sr. Daniel, Sr. Barrocal e o Presidente o Sr António Silva entre outros, pessoas que naquela época viam o futebol muito à frente do seu tempo.
PORTIMONENSE 1914: A Torralta era exemplar na formação. É verdade que, nos Juniores (no início dos anos 80), chegaram a lutar por um título nacional contra Benfica e Sporting?
ABELHA: Na época de 1983/84 disputámos a fase final do nacional de juniores. Depois de termos empatado no Estádio da Luz com o Benfica 2-2, empatado os dois jogos com o Sporting em Alvalade e no Dois Irmãos, ganho os dois jogos com o Marinhense e salvo erro ao Naval os dois jogos acabamos por ser eliminados por perdermos com o Benfica no Dois Irmãos por 0-1. E falhámos um golo em cima da linha de baliza com o jogo a acabar... o empate dava-nos a final. Nesse jogo não pudémos utilizar alguns dos nossos melhores jogadores porque já eram titulares dos seniores que estavam a disputar a subida à 2º divisão nacional.
PORTIMONENSE 1914: Ainda és do tempo em que os guarda redes podiam agarrar bolas atrasadas pelos defesas…
ABELHA: Sou, antigamente os guardas redes eram escolhidos para a baliza porque geralmente não tinham grande habilidade a jogar com os pés com a alteração da lei os guarda redes começaram a ser atletas mais completos, eu penso que ultrapassei facilmente essa fase porque jogava relativamente bem com os pés e com a cabeça.
PORTIMONENSE 1914: Como viveram a fase da anexação ao Portimonense?
ABELHA: Era para ter assinado pelo Portimonense uma época antes. Mas porque tinha de ir cumprir o serviço militar não integrei a equipa imediatamente. Assinei contrato com o Portimonense ainda estava na tropa com o saudoso Sr Mira Pacheco depois é que se deu essa anexação com a Torralta por isso eu não estive envolvido nos jogadores que vieram nesse acordo.
PORTIMONENSE 1914: Para ti, terá sido uma enorme oportunidade para te afirmares. No entanto chegaste ao Portimonense e encontraste concorrência de peso…
ABELHA: Pois era, no inicio estava eu o Figueiredo e o Gonçalo depois com o empréstimo do Sergio pelo Sporting o Gonçalo saiu e eu fiquei como terceiro guarda redes. Mesmo sem jogar penso que foi o ano que mais evoluí pois treinar todos os dias com aqueles jogadores que o Portimonense tinha nessa época obrigava-me a melhorar.
PORTIMONENSE 1914: O que te recordas desse plantel 88/89? Alguma história até hoje desconhecida que possas partilhar?
ABELHA: A primeira recordação foi ter abalado para estágio para Troia no dia dos meus anos. Depois foi ser colega de equipa de alguns jogadores que eu estava habituado a ver na televisão e nas colecções de cromos.
Uma das situações que mais me custou nessa época foi a saída do Mister Cajuda depois da vitoria sobre o Braga e ver alguns jogadores com nome feito no futebol a chorarem no balneário com a saída do mister.
Houve também a história do Mister Cajuda a dar moral ao Sérgio que naquela altura estava a suplente mas que o mister nas palestras dizia que era o melhor de Portugal, quando o Sérgio lhe perguntou se era o melhor de Portugal porque é que não jogava ao que o Mister respondeu que não jogava porque o Figueiredo era o melhor da Europa.
E também tive a oportunidade de trabalhar com um dos grandes senhores do futebol português o senhor José Torres, grande treinador e acima de tudo um ser humano extraordinário a quem os responsáveis pelo nosso desporto ainda não prestaram a justa e merecida homenagem.
PORTIMONENSE 1914: Na tua opinião o Portimonense chegou a tirar o devido proveito dessa integração de toda a estrutura da Torralta?
ABELHA: Acho que praticamente não tirou nada de especial, penso que tirando a ida do Vado e utilização do Estádio Dois Irmãos não me apercebi de mais nada.
PORTIMONENSE 1914: Seguiram-se Vianense e Desportivo das Aves. Como foi a tua aventura pelo Norte do País?
ABELHA: Fui para o Vianense emprestado pelo Portimonense com o qual tinha um contrato de três anos para ter a hipótese de jogar mais o que veio a acontecer pois tirando o inicio onde a adaptação ao tipo de futebol mais agressivo que lá se pratica em relação ao que eu estava habituado fui jogando sempre e fiz uma época boa ao ponto de ter assinado pelo Desportivo das Aves no primeiro ano da divisão de honra, para isso tive de rescindir o ultimo ano de contrato com o Portimonense.
Quando cheguei ao Aves na pré época disputamos a liguilha de acesso à primeira divisão onde a 1º do fim estávamos na primeira então o União da Madeira fez o golo que lhe deu a subida.
No Aves já não fui tão feliz pois tive a única lesão grave da minha carreira pois parti o dedo da mão num treino na semana que ia ser titular e depois o Carlos Alberto agarrou bem o lugar e quando voltei já não tive hipótese de jogar.
Nesta minha passagem pelo norte fiquei marcado nas duas épocas que lá joguei pela beleza exterior da cidade de Viana do Castelo e interior das suas pessoas.
PORTIMONENSE 1914: Em 93/94 chegas ao Alentejo… e continuas. O que te fez ficar tanto tempo?
ABELHA: A mesma razão que ainda hoje me mantém cá, a minha Ana.
PORTIMONENSE 1914: É verdade que jogaste até aos 40 anos???
ABELHA: Quase, faltavam poucos meses para fazer 40 e como tinha dito que queria acabar a minha carreira no Castrense e fizemos a dobradinha aproveitei e acabei a carreira.
PORTIMONENSE 1914: Continuas ligado ao mundo do futebol?
ABELHA: Sim actualmente sou responsável pelo treino de guarda redes do Sport Club Odemirense. Faço parte da equipa técnica chefiada pelo Mister Piteira, Abel e Manuel treinadores adjuntos.
Carreira de Treinador:
05/06 Castrense (Iniciados)
06/07 Castrense (Treinador Adj.)
07/08 Desp.Beja (Treinador de Gr)
08/09 Entradense (Juvenis)
09/10 Entradense (Seniores)
10/11 Odemirense (Treinador de Gr)
PORTIMONENSE 1914: Ainda acompanhas os jogos do Portimonense?
ABELHA: Sempre, no estádio não porque estou um bocado longe, costume acompanhar mais pela televisão, pelos jornais, pelo vosso blog e pela minha filha Nadine que também me vai dando noticias pois acompanha muito o Portimonense.
PORTIMONENSE 1914: Muitos dos nossos leitores não conheceram a Torralta enquanto clube. Fala-nos desta equipa. Que nomes passaram pela Torralta? O clube atingiu notoriedade? Poderia ser visto como um segundo clube de Portimão?
ABELHA: A Torralta foi uma das melhores escolas de jogadores de Portugal, das primeiras equipas a apostar a sério na formação.
Nas equipas de formação fomos sempre campeões distritais e lutávamos com as equipa grandes de igual para igual, chegámos nos juvenis a disputar a meia final do nacional de juniores onde perdemos por um a zero com o Benfica no Estádio Alfredo da Silva no Barreiro, Benfica que depois na final derrotou o Porto e sagrou-se campeão nacional.
Nos seniores fomos campeões distritais, subimos à 3º divisão e no ano seguinte à 2º divisão nacional onde nos mantivemos uma época. Acabámos por descer na época de 1985/86 pela diferença de um golo pois penso que ganhamos ao Barreirense em casa por 1-0 e perdemos no Barreiro por 3-1.
Pela Torralta passaram muitos e bons jogadores com quem tive o prazer de jogar e de criar laços de amizade que ainda hoje mantenho apesar de não os ver há muitos anos, posso falar de jogadores como Augusto Matine (jogou no Benfica ), Norberto (Marítimo), Joaquim Rocha (Sporting), Sabu (V.Setúbal), Narçiso (V.Setubal), Sota (Portimonense), Lécas (Portimonense), Zé Tó (Portimonense), Antonio Luís (Portimonense), Antonio Pacheco (Portimonense, Benfica, Sporting), Rui Manuel (Portimonense, Porto), Nando (V.Setubal, Rio Ave), Fonseca (Benfica, Estrela da Amadora), Seca (Campomaiorense), Careca (Espinho) Vado (Portimonense, Marítimo), Décio (Portimonense), Alfredo Barrocal (Farense). E muitos mais que agora de memória não me lembro mas não posso deixar de me referir às pessoas que estavam por detrás dessa equipa o Mister Palma, Sr. Daniel, Sr. Barrocal e o Presidente o Sr António Silva entre outros, pessoas que naquela época viam o futebol muito à frente do seu tempo.
PORTIMONENSE 1914: A Torralta era exemplar na formação. É verdade que, nos Juniores (no início dos anos 80), chegaram a lutar por um título nacional contra Benfica e Sporting?
ABELHA: Na época de 1983/84 disputámos a fase final do nacional de juniores. Depois de termos empatado no Estádio da Luz com o Benfica 2-2, empatado os dois jogos com o Sporting em Alvalade e no Dois Irmãos, ganho os dois jogos com o Marinhense e salvo erro ao Naval os dois jogos acabamos por ser eliminados por perdermos com o Benfica no Dois Irmãos por 0-1. E falhámos um golo em cima da linha de baliza com o jogo a acabar... o empate dava-nos a final. Nesse jogo não pudémos utilizar alguns dos nossos melhores jogadores porque já eram titulares dos seniores que estavam a disputar a subida à 2º divisão nacional.
PORTIMONENSE 1914: Ainda és do tempo em que os guarda redes podiam agarrar bolas atrasadas pelos defesas…
ABELHA: Sou, antigamente os guardas redes eram escolhidos para a baliza porque geralmente não tinham grande habilidade a jogar com os pés com a alteração da lei os guarda redes começaram a ser atletas mais completos, eu penso que ultrapassei facilmente essa fase porque jogava relativamente bem com os pés e com a cabeça.
PORTIMONENSE 1914: Como viveram a fase da anexação ao Portimonense?
ABELHA: Era para ter assinado pelo Portimonense uma época antes. Mas porque tinha de ir cumprir o serviço militar não integrei a equipa imediatamente. Assinei contrato com o Portimonense ainda estava na tropa com o saudoso Sr Mira Pacheco depois é que se deu essa anexação com a Torralta por isso eu não estive envolvido nos jogadores que vieram nesse acordo.
PORTIMONENSE 1914: Para ti, terá sido uma enorme oportunidade para te afirmares. No entanto chegaste ao Portimonense e encontraste concorrência de peso…
ABELHA: Pois era, no inicio estava eu o Figueiredo e o Gonçalo depois com o empréstimo do Sergio pelo Sporting o Gonçalo saiu e eu fiquei como terceiro guarda redes. Mesmo sem jogar penso que foi o ano que mais evoluí pois treinar todos os dias com aqueles jogadores que o Portimonense tinha nessa época obrigava-me a melhorar.
PORTIMONENSE 1914: O que te recordas desse plantel 88/89? Alguma história até hoje desconhecida que possas partilhar?
ABELHA: A primeira recordação foi ter abalado para estágio para Troia no dia dos meus anos. Depois foi ser colega de equipa de alguns jogadores que eu estava habituado a ver na televisão e nas colecções de cromos.
Uma das situações que mais me custou nessa época foi a saída do Mister Cajuda depois da vitoria sobre o Braga e ver alguns jogadores com nome feito no futebol a chorarem no balneário com a saída do mister.
Houve também a história do Mister Cajuda a dar moral ao Sérgio que naquela altura estava a suplente mas que o mister nas palestras dizia que era o melhor de Portugal, quando o Sérgio lhe perguntou se era o melhor de Portugal porque é que não jogava ao que o Mister respondeu que não jogava porque o Figueiredo era o melhor da Europa.
E também tive a oportunidade de trabalhar com um dos grandes senhores do futebol português o senhor José Torres, grande treinador e acima de tudo um ser humano extraordinário a quem os responsáveis pelo nosso desporto ainda não prestaram a justa e merecida homenagem.
PORTIMONENSE 1914: Na tua opinião o Portimonense chegou a tirar o devido proveito dessa integração de toda a estrutura da Torralta?
ABELHA: Acho que praticamente não tirou nada de especial, penso que tirando a ida do Vado e utilização do Estádio Dois Irmãos não me apercebi de mais nada.
PORTIMONENSE 1914: Seguiram-se Vianense e Desportivo das Aves. Como foi a tua aventura pelo Norte do País?
ABELHA: Fui para o Vianense emprestado pelo Portimonense com o qual tinha um contrato de três anos para ter a hipótese de jogar mais o que veio a acontecer pois tirando o inicio onde a adaptação ao tipo de futebol mais agressivo que lá se pratica em relação ao que eu estava habituado fui jogando sempre e fiz uma época boa ao ponto de ter assinado pelo Desportivo das Aves no primeiro ano da divisão de honra, para isso tive de rescindir o ultimo ano de contrato com o Portimonense.
Quando cheguei ao Aves na pré época disputamos a liguilha de acesso à primeira divisão onde a 1º do fim estávamos na primeira então o União da Madeira fez o golo que lhe deu a subida.
No Aves já não fui tão feliz pois tive a única lesão grave da minha carreira pois parti o dedo da mão num treino na semana que ia ser titular e depois o Carlos Alberto agarrou bem o lugar e quando voltei já não tive hipótese de jogar.
Nesta minha passagem pelo norte fiquei marcado nas duas épocas que lá joguei pela beleza exterior da cidade de Viana do Castelo e interior das suas pessoas.
PORTIMONENSE 1914: Em 93/94 chegas ao Alentejo… e continuas. O que te fez ficar tanto tempo?
ABELHA: A mesma razão que ainda hoje me mantém cá, a minha Ana.
PORTIMONENSE 1914: É verdade que jogaste até aos 40 anos???
ABELHA: Quase, faltavam poucos meses para fazer 40 e como tinha dito que queria acabar a minha carreira no Castrense e fizemos a dobradinha aproveitei e acabei a carreira.
PORTIMONENSE 1914: Continuas ligado ao mundo do futebol?
ABELHA: Sim actualmente sou responsável pelo treino de guarda redes do Sport Club Odemirense. Faço parte da equipa técnica chefiada pelo Mister Piteira, Abel e Manuel treinadores adjuntos.
Carreira de Treinador:
05/06 Castrense (Iniciados)
06/07 Castrense (Treinador Adj.)
07/08 Desp.Beja (Treinador de Gr)
08/09 Entradense (Juvenis)
09/10 Entradense (Seniores)
10/11 Odemirense (Treinador de Gr)
PORTIMONENSE 1914: Ainda acompanhas os jogos do Portimonense?
ABELHA: Sempre, no estádio não porque estou um bocado longe, costume acompanhar mais pela televisão, pelos jornais, pelo vosso blog e pela minha filha Nadine que também me vai dando noticias pois acompanha muito o Portimonense.
PORTIMONENSE 1914: Uma mensagem final aos nossos adeptos e equipa...
ABELHA: A mensagem que deixo aos adeptos é que continuem a apoiar a equipa nesta fase difícil que o nosso Portimonense está a atravessar no campeonato pois penso que esta época pode ser uma das mais importantes da nossa historia, todos somos poucos para ajudar e só assim e que o Portimonense evitará cair na 2º liga.
À equipa é que só com muito trabalho, dedicação e entrega é que se consegue ultrapassar os momentos maus, pois do que tenho visto temos qualidade para nos mantermos.
Também gostava de mandar um abraço ao meu grande amigo de infância Cruyff que deve estar a sofrer como poucos pela situação que o Portimonense esta a passar.
FORÇA PORTIMONENSE!
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1 comentário:
a torralta realmente era um exemplo de formacao e cheguei a la treinar o portimonense nao no portimonense mal se forma e pouco se aproveita quando tem talento desde a extincao da torralta a formacao no barlavento algarvio a bem dizer passou e passa pelas ruas da amargura
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